Cidadania activa é fundamental para ajudar a ONU a mudar o mundo

Secretário Geral da ONU Ban Ki–Moon

Secretário Geral da ONU

O Secretário-geral da organização das Nações Unidas BAN KI-MOON defende num artigo de opinião, divulgado pelo Jornal português o Público no dia 21 de Abril do corrente ano, o exercício da cidadania activa como meio de ajudar a ONU a mudar o mundo.

Falando sobre os 70 anos de fundação da ONU celebrado a 24 de Outubro de 2015, o número Um da Organização das Nações Unidas, afirmou que a data é também uma forma de reflexão sobre como a mesma deve actuar nos próximos anos. Por outro lado, referiu estar muito sensibilizado com as palavras de apreciação pelo trabalho desenvolvido na promoção da paz e da segurança, dos direitos humanos e do desenvolvimento, aspirando que a ONU continue a ser um símbolo de esperança de que podemos tornar o mundo, a cada dia, mais próximo daquilo que deveria ser.

O Sul-Coreano Ban Ki-moon que está em fim de mandato, reconhece alguns desafios que a ONU tem pela frente. Desafios estes que passam pela erradicação da fome, da pobreza, da guerra, da onda de refugiados e da destruição do meio ambiente.

São, também, feitos vários apelos para reformar a própria ONU, nomeadamente o seu Conselho de Segurança, e essas sugestões devem ser levadas em conta pelos líderes dos 193 Estados-Membros. Mas realço, especialmente, as muitas menções à protecção das crianças e à promoção de medidas para que tenham um futuro melhor. Nesse sentido, estou muito satisfeito por, no último ano do meu mandato como Secretário-geral, ter contribuído para que a comunidade internacional se prepare para implementar um novo paradigma: a Agenda 2030 – 17 objectivos de desenvolvimento sustentável, que são universais e visam construir um futuro de paz, justiça, dignidade e oportunidade para todos.

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