O Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de Abril. O objectivo dessa comemoração é de conscientizar a população sobre a importância de manter o corpo e a mente saudáveis e também dialogar com alguns problemas de saúde que atingem a população mundial, alertando sobre os riscos e ensinando sobre a prevenção. Essa data coincide com a data de criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade”. Isso quer dizer que uma pessoa saudável não é apenas aquela que não apresenta doença, mas sim aquela que está bem consigo mesma e também apresenta uma boa relação com a sociedade.
Entretanto, ter saúde é viver com boa disposição física e mental. Além da boa disposição do corpo e da mente, o bem-estar social entre os indivíduos. A saúde de um indivíduo pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social e económico a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais para a saúde humana.
Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. É sabido que uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e o bem-estar emocional são factores determinantes para um estado de saúde equilibrado.
É certo que a data, em diferentes partes do mundo, não tem qualquer razão para ser comemorada. A mídia diariamente nos oferece inúmeros exemplos de como a “saúde mundial” anda doente.
Por outro lado, as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, têm a sua saúde seriamente afectada.
Diante desses aspectos, fica claro que a promoção da saúde depende de comportamentos individuais e também de aspectos de dimensão colectiva, sendo este último caso uma questão intimamente relacionada com as políticas públicas.
Nesse contexto, propiciar às pessoas condições dignas de vida é um factor determinante na prevenção contra a ausência de saúde, o que não significa que devemos esperar somente intervenções externas para que, de facto, conquistemos uma boa saúde.
Autora: Maravilha Esteves