Quatro representantes partidários e uma coligação política estiveram no Cidadania em Debate, no sábado, 11, para iniciar um novo ciclo de discussão, desta vez, em torno das prioridades sócio-políticas que integram as propostas de cada partido para as eleições gerais em Agosto deste ano.
Entre os demais destacou-se a intervenção de Filomeno Vieira Lopes, presidente do Bloco Democrático por ter apresentado ideias concretas de resolução de alguns problemas sociais, políticos e económicos. Já o representante da UNITA, mencionou o Governo Inclusivo e Participativo (GIP), assim como o Programa Integrado de Emergência Nacional, sem especificar as prioridades. As restantes frentes partidárias além das críticas ao governo em exercício, repescaram ideias antigas, tal como o federalismo do PRS e outros evocaram os seus antigos líderes.
Neste primeiro Cidadania em Debate dedicado à apresentação de prioridades sócio-políticas de cada partido com o intuito de aproximar as diferentes ideias de governação aos jovens, houve mais espaço para discutir o passado, criticar a governação presente, a ausência das autarquias, falar sobre a fraude eleitoral, Frente Patriótica Unida e menos à exposição das prioridades e ideias.
Apontadas maioritariamente por Filomeno Vieira Lopes as prioridades, neste caso do Bloco Democrático, incluem uma revisão Constitucional diminuindo os super poderes do Chefe de Estado, alocar 20% do Orçamento Geral de Estado à Educação e 15% para a Saúde.
Para o Cidadania em Debate foram convidados todos os partidos políticos, a maioria fez-se representar, excepto o MPLA que até então não se pronunciou ou reagiu à carta-convite que o Mosaiko| Instituto para Cidadania endereçou.
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