Dia Mundial do Doador de Sangue

Dê sangue. Compartilhe a vida.

Dia Mundial do Doador de Sangue

A partilha da vida por via da doação de sangue é um acto de solidariedade reconhecido e comemorado por países de todo o mundo.
Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho, várias organizações no país, e não só, realizam actividades públicas, como palestras e campanhas de sensibilização para informar as pessoas sobre a importância da doação de sangue para o sistema de saúde de um país.
De acordo com o Instituto Nacional de Sangue, o número de doadores voluntários em Angola ainda não é suficiente para atender a grande procura que as unidades hospitalares precisam, nem responde as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a qual o número de doadores voluntários deve corresponder a 1% da população do País.
Em 2017, foram registados cerca de 151 mil dadores em Angola, destes 126 mil são familiares e 11 mil voluntários, perfazendo no total 138 mil unidades de sangue colhidas, cifra ainda longe das 360 mil que o país precisa anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde apresentados nesta quinta-feira, 14 de Junho, em Luanda, durante o acto central do Dia Mundial do Doador de Sangue.
“Esteja presente para outra pessoa. Dê sangue. Compartilhe a vida”
Este é o lema da campanha da OMS, alusiva ao Dia Mundial do Dador de Sangue deste ano, que tem a finalidade de chamar a atenção às pessoas sobre a importância que os sistemas de doação voluntária desempenham, encorajando-as a cuidarem umas das outras e a gerarem laços sociais para uma comunidade solidária.
Quem já viveu a falta de sangue
Para quem já passou pela condição de ver o seu familiar adoecido e à falta sangue, considera que “apenas um dia não é suficiente para lembrar dos doadores voluntários que salvam várias vidas”.
Maria Antónia de 35 anos de idade é mãe de 2 filhos que sofrem da doença falciforme. Segundo ela, já várias vezes os seus filhos foram internados no Hospital Pediátrico de Luanda, e não foi fácil conseguir o sangue do grupo “O negativo”.
“Graças à Deus apareceu um vizinho que era compatível e salvou a vida do meu filho”, agradeceu.
O doador
Para o assistente da brigada jovens Solidários de Luanda, José dos Santos que se tornou dador regular em 2013, após ter doado sangue para a sua sobrinha que encontrava um dador compatível ao seu grupo sanguíneo. “estendo o meu braço por 30 minutos com satisfação de ter salvo uma vida” Hoje conto com apenas 10 doações e espero poder continuar a partilhar a vida, concluiu.

Por uma Angola melhor!

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