31 Julho 2017
A mulher, é um ser humano merecedor de direitos. É a imagem da sociedade; é o espelho que reflecte a luta incessante das pessoas excluídas, que buscam felicidade pelo seu bem e pelo bem da comunidade; é a primeira professora de qualquer um e de todos, que nos ensina com a sua experiencia de vida.
Sem dúvidas a mulher pode desempenhar vários papéis e essa vontade de mulher é tão grande que não podemos imaginar.
Cada um de nós tem de ser o mais profundamente grato pela existência deste ser que nos completa: Mulher. Todos nascemos, porque dela nascemos. No seu ventre nos configuramos pessoas e satisfazemos as primeiras necessidades humanas.
Mulher é um ser que também tem uma grande responsabilidade para com a sociedade. Ser mulher é de igual modo abraçar um compromisso de edificação da sociedade e do bem-comum.
O mundo, actualmente, carrega consigo uma série de (des)tratamentos contra a mulher, porque não percebe, até agora, que a mulher é uma pessoa que tem dignidade, direitos e deveres. Vê na mulher um ser diminuído, destinado a reprodução e a obedecer mesmo contra sua vontade. Isto é errado!
Apesar de tudo, a mulher tem encontrado sua forma de se superar, de desafiar culturas, de ver o mundo e a si mesma sobre a trajetória vivida ao longo do tempo.
A simbologia do ser mulher destina-se a nos mostrar a todos a profundidade de superação humana. Quem percebe esta profundidade visita as alturas do social nos seus próprios pensamentos e nas suas atitudes.
Para além da missão de contribuir para um mundo que valorize as diferenças, a mulher é também a primeira líder, que não fica por delegar, vai a luta.
A família nos oferece à sociedade sim, mas, de modo particular é a mulher que o faz. Por isso, a mulher africana deve saber que pode sim desempenhar grandemente vários papéis na sociedade, nas vestes de pessoa que tem a missão de deixar este mundo melhor do que encontrou, de mãe geradora de vidas, de investigadora, de educadora, de profissional…
Passa a ser globalmente convencional afirmar que quem educa um homem, forma um cidadão, porém quem educa uma mulher, educa uma sociedade. Por isso, Mulher africana, faça meia culpa de muitas descriminações que vive, pois é, se engatinhamos o desenvolvimento do nosso continente, também é culpada, pois não formamos homens e mulheres capazes de construir a África que as africanas e os africanos almejam. Uma África melhor!
Que grande compromisso tendes, mulher africana!
Mulheres, sois chamadas a capacitarem-se e intervir mais, para que todos africanos e africanas façam a África Desenvolvida.
Neste dia 31 de Julho, celebrado desde 1962, lembramos intensamente a Mulher Africana e exultámo-la a edificar-se rumo ao desenvolvimento do continente.
Feliz Dia da Mulher Africana!