Mosaiko facilita formação sobre Educação em Direitos Humanos

Com a finalidade de envolver os professores e estudantes com as causas ligadas aos Direitos Humanos.

“É o segundo ano que a Biblioteca Mosaiko promove a formação sobre Educação em Direitos Humanos, tudo isto com o desejo de que os estudantes possam ter um acesso maior e conhecer os seus direitos”

Palavras da coordenadora da Biblioteca Mosaiko irmã Cecília Prudêncio, que falava após a formação sobre Educação em Direitos Humanos, decorrida entre os dias 28 de Maio e 01 de Junho, nas instalações do Mosaiko | Instituto para a Cidadania.

Com a finalidade de envolver os professores e estudantes com as causas ligadas aos Direitos Humanos, promover troca de experiências sobre o tema e contribuir para a construção eficaz de uma cidadania participativa a partir das escolas, estiveram presentes na formação 22 participantes, entre professores e gestores das escolas do ensino primário e do primeiro e segundo ciclos interessados pela temática.

A irmã Cecília Prudêncio destaca que, para além destas finalidades, o principal objectivo da formação é que os professores e outros funcionários das escolas conheçam como aplicar o jogo didáctico “Uma viagem pelos Direitos Humanos em Angola”, para que possam orientar a sua aplicação nas suas instituições de ensino.

Durante os três primeiros dias do seminário, os participantes reflectiram sobre a introdução aos Direitos Humanos, o desenvolvimento como um Direito Humano e o Direito à Educação. Nos dois últimos, “os participantes aprenderam como aplicar o jogo de Direitos Humanos”, disse a irmã Cecília Prudêncio, que destacou os direitos à vida, à educação, à nacionalidade e à justiça como algumas das temáticas abordados pelos participantes durante as sessões de aplicação do jogo didáctico.

Depois da formação, o Mosaiko vai aplicar o jogo aos estudantes das escolas interessadas, principalmente nas instituições de ensino que participaram na formação. Segundo a coordenadora da Biblioteca Mosaiko, o período de aplicação nas escolas vai ser de Junho a Julho deste ano, mas “as datas da aplicação serão definidas pelas direcções das escolas”.

Participantes do seminário

Zaqueu Luís foi um dos participantes que a título individual decidiu inscrever-se para a formação. O estudante disse que as metodologias aplicadas durante o seminário é uma “boa forma” de ensinar os Direitos Humanos. “Esta matéria de Direitos Humanos poderíamos ensinar em casa para todas as crianças e desta forma elas cresceriam já respeitando os Direitos Humanos”, afirmou o participante, destacando a utilidade do jogo didáctico “Uma Viagem pelos Direitos Humanos em Angola” para as crianças.

O assessor jurídico do Colégio Maria Luisa Fabrício Ferreira Mateus disse que, depois da formação, sente-se com o compromisso de partilhar os conhecimentos adquiridos com as outras pessoas, como os colegas da sua instituição de ensino e os estudantes.

A formação teve o apoio da Misereor e a equipa facilitadora foi constituída pela assessora da Direcção do Mosaiko Daniela Vieitas, a coordenadora da Biblioteca Mosaiko irmã Cecília Prudêncio, o advogado Barros Manuel (convidado), e o bibliotecário Avelino Calipa.

 

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