Os participantes assumiram o compromisso de partilhar os conhecimentos adquiridos com os colegas das instituições que representaram e de sensibilizar as demais pessoas sem preocupação em registar os filhos, sendo esta uma garantia de acesso à educação que é um direito humano fundamental.
Palavras da advogada-estagiária irmã Francisca Imaculada, que faz um balanço positivo da formação sobre o Direito à Educação, facilitada pelo Mosaiko, de 15 a 17 de Novembro, no município do Cazengo, província do Cuanza Norte. A actividade enquadrou-se no âmbito do projecto sobre Direitos Humanos e Cidadania
Participaram na formação líderes comunitários e religiosos, autoridades tradicionais, estudantes, professores e os membros da Comissão Mista de Direitos Humanos do Cuanza Norte, num total de 62 pessoas.
Durante os três dias, os participantes levantaram questões como: a corrupção nas escolas públicas; a falta de transparência, de fiscalização e rigor na gestão dos bens públicos; o enquadramento de professores sem formação pedagógica; a falta de escolas nalgumas comunidades ou bairros; a falta de acompanhamento dos pais e encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem; falta de material escolar e as dificuldades no acesso; e na obtenção das cédulas do registo de nascimento.
A equipa do Mosaiko facilitadora da formação foi constituída pelo assessor de Grupos Locais de Direitos Humanos Filipe Pedro, a advogada-estagiária Francisca Imaculada, e o Osvaldo Tomás, na logística.
A formação foi organizada pela Comissão Mista de Direitos Humanos do Cuanza Norte e contou com o apoio da Fundação Fé e Cooperação (FEC), Misereor e do Instituto Camões.
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