LÍDERES COMUNITÁRIOS PARTICIPAM DE SEMINÁRIOS SOBRE DIREITOS HUMANOS NA FAMÍLIA E DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO

Actividades decorreram durante a segunda quinzena de Janeiro

LÍDERES COMUNITÁRIOS

Encontrar com as pessoas e formá-las, conhecer um pouco mais das suas realidades, ouvir suas histórias, é consequência do trabalho do Mosaiko | Instituto para a Cidadania nas localidades. Durante a segunda quinzena de Janeiro, as equipas de formação, realizaram visitas nas localidades de Samba-Cajú, provincia do Kwanza Norte e Jinga na Província de Benguela. As actividades contaram com a presença de mais 50 participantes, em cada seminário.

Direitos Humanos na Família

Durante os dias de convivência, formação e informação diversos assuntos e casos foram ouvidos e reflectidos com os representantes das organizações e autoridades locais. Um deles, foi sobre a responsabilidade dos pais e do Estado com a educação das crianças e sobre as violências principalmente doméstica e patrimonial.
Nas intervenções, durante o seminário, foi possível perceber o quanto os participantes se sentem comprometidos em partilhar com mais pessoas, os conteúdos apresentados nas actividades, comenta o assessor do Mosaiko em Direito Humanos, José Samoko.
Segundo ele, as palavras do Soba Municipal de Samba-Cajú,em Kwanza Norte, demonstram bem essa realidade: Sentíamos distante dos direitos humanos, mas com a presença do Mosaiko nos sentimos mais próximos.
Samoko acredita que essa aproximação e credibilidade do Instituto ajuda muito o povo a reconhecer o seu papel de cidadão.

Direitos Humanos e Educação

E foi nessa mesma senda que na comunidade da Jinga, em Benguela, a equipa de formação do Mosaiko, composta pela Elsa Teixeira, Djamila Ferreira e Irmã Cecília Prudêncio realizaram o seminário sobre Direitos Humanos e Educação.
Segundo, a facilitadora Elsa Teixeira, o encontro foi muito bom! Porém encontraram algumas situações desafiadoras. Por exemplo; o problema dos alfabetizadores e alfabetizadoras que não conseguem trabalhar, porque não recebem subsídios há vários meses, o que tem desmotivado os profissionais da educação.
Elsa conta que existe uma escola que têm cerca de 500 crianças e dois professores para dar aulas, apenas duas vezes por semana. Enquanto os professores da própria localidade não conseguem vagas nos concursos. Essa é uma das causas do analfabetismo e dificuldades de aprendizagem, comenta a facilitadora.
A partir deste seminário, foi feito um encaminhamento, onde se ouviu esta e outras situações, e com os representantes da comunidade foi-lhes incentivado que procurem solução para este problema, juntamente com as autoridades responsáveis pela educação no município.

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