Dia Internacional da Não-Violência

Ser pacifico não é ser passivo, é agir de forma coerente e firme,...

A 30 de Janeiro é assinalado o Dia Internacional da Não-Violência, a efeméride foi instituída em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, com o objectivo de alertar toda a sociedade para valores como o respeito, a cooperação, a solidariedade, a não violência e a paz. É uma iniciativa voltada à educação pela paz e o respeito pelos Direitos Humanos.

O Dia da Não-Violência faz-nos lembrar a morte de Gandhi, nascido na Índia em 1869, um dos principais representantes na luta pelo pacifismo e no respeito pelos Direitos Humanos e da justiça, que foi assassinado em resultado da sua tentativa de unificar os povos hindus com os muçulmanos.

Os procedimentos e as formas de luta que Gandhi propôs e utilizou eram manifestações pacíficas, diálogos, testemunhos, petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperação com os mais oprimidos.

No entanto, a violência está presente em todas as camadas sociais, destruindo as comunidades, provocando mortes e inúmeros prejuízos para a humanidade.

Podemos educar os nossos filhos, ensinando-lhes os valores da paz, do respeito, do amor ao próximo, mas também a todos os animais e a todos os seres vivos. Isto é tão importante e parte das pequenas coisas do nosso cotidiano. Se não respeitamos as pequenas coisas, as pequenas convenções, como respeitaremos as grandes?

Vamos tomar consciência de que não há problema que não possa ser resolvido com o diálogo, com o respeito às diferenças e amor ao próximo. Com o propósito de sensibilizar para a necessidade de prevenir comportamentos violentos para a promoção dos valores da não-violência e da paz.

Fazer desta causa e ideal uma referência nas sociedades através de pequenas açcões individuais pacíficas, lembrando que ser pacifico não é ser passivo, é agir de forma coerente e firme, norteados pelos ideais de rejeitar qualquer forma de violência.

Portanto, vamos todos pensar nisso e colocar em prática a paz no nosso mundo individual, no nosso dia a dia, partindo de cada “EU”, para chegarmos a um “NÓS”, como sociedade mais pacífica, mais respeitosa, com a vida, e menos violenta.

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