Participantes do Encontro Nacional Aprendendo Juntos assumem compromisso para 2017

Os membros dos grupos locais, plantaram uma mulembeira para simbolizar o acto

18 a 20 de Março

Viana | Estalagem, Luanda

Promover o Direito à Nacionalidade cidadã dos angolanos e angolanas, este é um dos compromissos que os participantes do Encontro Nacional- Aprendendo juntos assumiram durante o evento promovido pelo Mosaiko| Instituto para a cidadania, que decorreu entre os dias 18 a 20 de Março.

A actividade reuniu mais de 30 pessoas, representantes dos Grupos Locais de Direitos Humanos.

Durante os três dias de encontro, os participantes debateram temas ligados à defesa dos direitos humanos, e destacaram algumas pessoas que são referências nesta causa, por exemplo; o Sul-africano Nelson Mandela.
Também durante a actividade foram feitas oficinas de preenchimento dos livros de registos de casos.

Segundo a assessora do Mosaiko, Elsa Teixeira, a recolha de dados de denúncias seja quais forem, é muito importante. Incentivamos a fazer o registo, pois, com base nos dados é melhor para fazermos os encaminhamentos necessários, afirma a assessora.
Ao finalizar o encontro, os intervenientes fizeram um compromisso pessoal e outro colectivo com a causa dos Direitos Humanos em Angola.

Elsa Teixeira, comenta que para este ano de 2017, todos os presentes no encontro assumiram um acordo colectivo de promover um dos Direitos Humanos que é ainda um grande desafio para os cidadãos angolanos. Foi escolhido o Direito à Nacionalidade, cuja Lei número 2/16 de 15 de Abril está na nossa Constituição e ainda existem várias barreiras para garantir este direito, principalmente quanto a efectivação da cidadania. Verificamos que em todas as zonas as pessoas têm dificuldades para fazer os seus registos de nascimento e outros documentos, a distância e a falta de recursos são as principais complicações, destaca Elsa.

Para reafirmar este acordo dos Grupos Locais, os participantes plantaram uma árvore Mulembeira no quintal da sede do Mosaiko. A árvore é como um símbolo desta causa, e junto a planta também foi colocado o compromisso pessoal que cada um dos participantes do encontro assumiu. Queremos que junto com a Mulembeira, cresça sempre mais o nosso comprometimento com a defesa dos direitos das pessoas em Angola, ressalta Elsa.

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