A origem do Holocausto está no pensamento racista do regime nazista, que pregava a superioridade da raça ariana, que não poderia se misturar com outras raças e considerava os judeus e outras minorias vulneráveis como negros e homossexuais, como inimigos que deveriam ser eliminados, para que houvesse apenas uma raça superior. Esse extermínio aconteceu de diversas formas, sendo uma das mais comuns, o envio de judeus e grupos de minorias, inclusive crianças, para os campos de concentração, onde eram torturados, humilhados e por fim mortos, quer nas câmaras de gás como por outros tipos de atrocidades. A estratégia nazista contabilizou cerca de 6 milhões de mortos em campos de concentração, além dos que eram mortos antes de chegarem aos campos.
As atrocidades baseadas no pensamento do regime nazista, propiciou uma consciência construtora de paz entre as nações que viveram tal facto e entre as nações que se sentiram tocados pelo holocausto referido, e não só. O ressurgimento desta consciência desencadeou a rejeição de qualquer negação do Holocausto como um acontecimento histórico, na íntegra ou em parte. A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou por consenso, em 2005, a resolução 60/7 de 1 de novembro de 2005, na qual condena “sem reservas” todas as manifestações de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas e comunidades com base na origem étnica ou crença religiosa, onde quer que ocorram, instituindo-se o dia 27 de Janeiro como o Dia Internacional do Holocausto. Data que coincide com o aniversário da libertação pelo Exército Soviético do campo de concentração Auschwitz-Birkenau, Polónia, em 1945.
Ensinar e aprender sobre o Holocausto chama a atenção para questões centrais da missão da UNESCO de construir a paz e promover os direitos humanos. A UNESCO trabalha com os seus estados membros para desenvolver programas educacionais com vista a ensinar às novas gerações as lições do Holocausto, e assim ajudar a prevenir acções futuras de genocídio.
