TEXTO DE OPINIÃO: A família como escola de promoção dos Direitos Humanos

O compromisso para a promoção dos Direitos Humanos começa na família.

É verdade que a ONU ao proclamar o dia 15 de Maio de 1993 como Dia Internacional da Família sabia que “a família funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana”. É a família que dá para a sociedade os presidentes, deputados, médicos, professores, engenheiros, entre outros. Existimos porque existe também uma família.

Ela é a escola fundamental para a educação das pessoas humanas, nos valores primordiais da vida, como: o respeito, solidariedade, justiça, compromisso, seriedade, harmonia, fortaleza, paz, compaixão, camaradagem, liberdade de expressão, democracia, reconciliação, perdão, honestidade, amor, valor à vida, etc.
É dever da família capacitar todos os seus membros com os valores já referidos para que cada um, quando lançado no mercado de trabalho, possa desempenhar o seu papel com base nesses princípios.

Sendo assim, entendemos que a família é a principal escola da vida para a promoção dos Direitos Humanos.
Nota-se que o tempo actual é mais violento, todos os dias tomamos conhecimento de casos de violação de Direitos Humanos (torturas de pessoas, violações sexuais, roubos, mortes, abandono familiar, discriminação) em toda parte do mundo, através de jornais, televisão, rádio e outros meios de informação.
Portanto, apela-se a cada responsável de família, e a sociedade, a educar os seus membros com os princípios respeitantes à dignidade humana.
Não devemos esquecer que as famílias devem cuidar bem das crianças, devem educá-las num ambiente sadio e colocar Deus em primeiro lugar, como o fazedor da vida humana e que sempre a respeitou. Quando uma família não coloca um membro na escola, viola claramente o direito à educação e assim os seus Direitos Humanos.
A família, em todo mundo, deve ser uma alavanca de formação e promoção de uma sociedade justa, ordeira, amorosa, pacífica, solidária e tranquila.

Autor: Carlos Pulungo

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