Pelo quinto ano consecutivo, a Noruega foi considerada o país mais democrático do mundo, segundo o Índice de Democracia 2014 publicado em Janeiro de 2015 pela The Economist Intelligence Unit (EIU).
O país escandinavo obteve pela terceira vez, 9,93 pontos numa escala de 0 a10. A presença do país no topo da lista já é mais tradição do que surpresa dentro da lista de 165 países e dois territórios que o índice contempla.
A Noruega conseguiu a pontuação máxima em quatro dos cinco factores avaliados pela medição que passam pela observação dos processos eleitorais e pluralismo, liberdades civis, funcionalidade do governo, participação política e cultura política.
O que permitiu que este Pais nórdico se tornasse o mais democrático do mundo é, segundo os especialistas consultados pela BBC, o facto de concordarem que a existência de instituições públicas fortes, uma cultura baseada na confiança e na baixa desigualdade são essenciais.
Um Estado forte com pouca corrupção e favoritismo gera confiança e tem os instrumentos necessários para contribuir para baixar a desigualdade através de altos impostos que criam bons serviços públicos, disse à BBC Benedicte Bull, líder da Rede Norueguesa de Estudos Latino-americanos (Norlarnet).
Para o director do Centro Norueguês para a Construção da Paz (NOREF), com sede em Oslo ,Mariano Aguirre que falava a BBC “A Noruega é um país com uma forte cultura igualitária cujas origens estão na religião protestante, por ter sido um país pobre e austero e com uma profunda tradição de proximidade entre o poder público e a sociedade”.
A cultura de participação dos Cidadãos na Vida Pública neste Pais é tradicional. Ela surgiu com os grandes movimentos sociais de trabalhadores, movimentos laicos, etc. e que ainda hoje continuam a ser fortes.
A Embaixada do Reino da Noruega em Angola, assinou em 2011um acordo de cooperação bilateral com o Ministério Angolano da Justiça e dos Direitos Humanos, cujo o objectivo é a cooperação , formação e capacitação de quadros nacionais e organizações da sociedade Civil em matéria de direitos humanos. Através do Instituto de Direito e Politicas Internacional (ILPI) que é uma organização da sociedade civil Norueguesa que trabalha em Direitos Humanos através da realização de estudos, projectos e pesquisas.