Todas as vidas cabem na imagem quase trivial,
do pão que se parte e reparte.
As vidas são semeadas, crescidas amassadas e ceifadas como pão.
Somos uma massa que se quebra, um miolo que se esfarela,
uma espessura que diminui.
Todos nos gastamos. Dá-nos, Senhor a coragem dos recomeços…
Não nos deixes acomodar.
Afasta-nos do repetido, do juízo mecânico que banaliza a história.
Torna-nos confiantes,
como os que se atrevem a olhar tudo e a si mesmos, uma primeira vez.