30 de Agosto
Este dia tem como objectivo despertar a consciência do homem para o destino das pessoas desaparecidas por causa dos conflitos armados e os desastres naturais.
Um grande número de pessoas desaparece todos os anos. Os motivos e as circunstâncias são diferentes. Muitas pessoas desaparecem devido a problemas mentais, outras, porque num dia “normal” saem de casa para cumprir com a sua rotina: trabalho, estudo, diversão e acabam por não chegar ao seu destino, vítimas de um acidente de trânsito ou assalto. Muitas outras pessoas desaparecem por causa de qualquer repressão política. Em alguns países onde a repressão política é uma realidade, o desaparecimento de pessoas não é algo acidental. Lamentavelmente, é uma operação organizada e sistemática. E isto constitui claramente uma violação dos direitos humanos.
Este dia recorda as pessoas que desaparecem, vítimas de conflitos armados e desastres naturais. Estão a acontecer muitos conflitos hoje em dia: Iraque, Ucrânia, Israel, etc. Conflitos nos quais muitas vitimas inocentes perdem a vida, conflitos que obrigam muitos outros a abandonarem as suas casas, as suas comunidades e países em busca da vida, porque no meio disso tudo continuam a acreditar que no centro da nossa humanidade está a vida e não a morte. Infelizmente, há ainda muita gente a aumentar a grande lista de desaparecidos
Outro de grupos pessoas desaparecidas que hoje recordamos, são as vítimas dos desastres naturais. Apesar do avanço gigantesco da tecnologia e da ciência nas últimas décadas, a natureza continua a ser uma força difícil de controlar, se não, impossível. Pois bem, estamos conscientes que muitas das vítimas dos desastres naturais são pobres, são os que menos possibilidades têm para fazer frente à catástrofe. Exemplos encontramos em qualquer parte do mundo, quer sejam países mais desenvolvidos ou menos desenvolvidos, tendo em conta os relatórios do PNUD.
Hoje queremos homenagear as famílias das pessoas desaparecidas porque são elas que mantêm viva a memória das suas recordações, são elas que não desistem de procurar e que não querem ser esquecidas. É com elas e por elas que não podemos continuar indiferentes à esta situação. Somos convidados a continuar a promover e a pedir que se criem leis que amparem a sua busca.