Concurso de teatro: Direitos Humanos ao palco

Três grupos foram seleccionados para segunda fase de avaliação

plantaram uma mulembeira

O Mosaiko | Instituto para a Cidadania está na segunda fase do Concurso de Teatro Direitos Humanos ao palco. Neste mês de Julho, a equipa de júri escolhida para esta actividade, classificou três, dos cinco grupos teatrais que se inscreveram e enviaram os seus textos inéditos conforme regulamento do concurso.

Os textos aprovados foram: Somos todos iguais, do Grupo Teatral Etú-Tweza; Livres para sonhar, do grupo Além-mar Teatro; e Direitos Humanos é o quê, do Atelier de Teatro da Universidade Católica de Angola (ATUCAN).

Nesta segunda fase, cada grupo tem até o dia 28 de Julho para enviar o orçamento previsto para a montagem das respectivas peças. Estes grupos selecionados devem ensaiar e preparar o espectáculo dos textos, até ao dia 31 de Agosto e as  apresentações vão decorrer em Setembro,durante as Jornadas da Cidadania.

O que contam os responsáveis dos Grupos teatrais seleccionados

Para os líderes destes grupos, a notícia da aprovação dos seus textos foi recebida com muita satisfação. Segundo o director artístico do Grupo Teatral, Etú-Tweza, Adão Ngola, o facto de ter sido aprovado nesta primeira fase do concurso é um grande marco, pois é a primeira vez que o grupo participa em um concurso do género, em 14 anos de existência. Para aqueles que nunca nos viram, esperamos que possam ver as nossas potencialidades, referiu Adão Ngola.

O responsável pelo grupo Além- Mar Teatro, Armando Matamba, disse que a notícia chegou ao seu grupo como uma surpresa. Ele explica que o seu grupo está a trabalhar arduamente para fazer um bom espetáculo. Ficamos muito alegres pela selecção, por isso, vamos procurar fazer o melhor para que sejamos os vencedores deste concurso, afirmou.

Sobre os textos teatrais

Segundo o jovem actor do Grupo Além- Mar, Armando Matamba,o quotidiano foi a base de inspiração para  a escrita do texto teatral com o tema sobre Direitos Humanos. O grupo participa do concurso com a peça intitulada: Livres para sonhar, que vai contar com a participação de três personagens. Cada um tem o seu sonho, e nós buscamos uma maneira de manifestar esta liberdade às pessoas por meio desta peça, destacou.

Já para o director artístico do ATUCAN, Márcio Gamboa, esta é a segunda vez que o grupo participa de um concurso de teatro realizado pelo Mosaiko. Ele disse que para a sua equipa a satisfação reside no facto de ter conseguido alcançar o nível exigido. Gamboa explica que o grupo escreveu o texto com base na Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, e nas experiências diárias. Esperamos que a nossa peça teatral seja do agrado, não só da organização do evento, mas também das pessoas que forem ver, disse o director artístico.

Mosaiko | 20 anos ao serviço dos Direitos Humanos em Angola

Neste ano de 2017 o Mosaiko celebra o seu 20º aniversário. À volta desta efeméride, o Instituto está a realizar várias actividades como: Concurso de Design do Selo dos 20 anos, o jogo didático: Uma Viagem pelos Direitos Humanos em Angola. E actualmente está a decorrer o Concurso de Teatro: Direitos Humanos ao Palco. A primeira fase deste concurso foi de entrega de textos no período de Abril a 15 de Junho. No entanto, inscreveram-se cinco (5) grupos com seis (6) textos, dos quais três foram aprovados e agora já se preparam para a segunda fase.

Após, esta nova selecção os grupos classificados devem ensaiar e preparar o espectáculo dos textos escolhidos, até ao dia 31 de Agosto. E  no mês de Setembro, vão fazer as apresentações  durante as  Jornadas da Cidadania. Os grupos vencedores vão receber prémios que terão as seguintes atribuições: Melhor espectáculo:Prémio do júri e melhor espectáculo: Prémio do público. A premiação será em material técnico e formativo para teatro e os  vencedores receberão prémios de igual valor. O resultado final do concurso será anunciado no último dia das Jornadas da Cidadania.

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