No quinto dia da 63ª Sessão Ordinária da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, a decorrer em Banjul, Gâmbia, Angola expôs o seu relatório e os comissários apontaram que os dados apresentados não espelham a realidade do país.
Esta manhã, a ministra da Família e Promoção da Mulher, Victória Francisco Conceição, leu durante pouco mais de uma hora, o relatório conjunto que Angola desenvolveu para dar respostas às recomendações feitas na última sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos.
“Há um desequilíbrio relativamente ao facto das recomendações não terem sido respondidas. O relatório deve ser melhorado, não apresenta de forma prática as recomendações e os dados não espelham a realidade”, frisou a presidente da Comissão Africana dos Direitos Humanos, Maître Soyata Maiga, após a leitura do relatório.
Sete outros comissários levantaram de seguida uma série de questões sectoriais que não foram respondidas e todos, de um modo geral, exigiram dados reais sobre a implementação de leis, projectos em Angola.
A ministra Angolana que se fez acompanhar pela secretária de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania, Ana Celeste Januário, e mais 14 elementos que compõem a sua delegação, comprometeu-se a dar respostas a todas as questões colocadas na próxima quarta-feira, 31.